A segunda geração romantica brasileira foi fortemente influenciada pelo subjetivismo byroniano. A vida sedutora do poeta inglês Lord byron (1788-1824), cujas aventuras incluiam viagens por lugares exóticos, amantes, a morte heroica na Grécia, lutando contra a dominação turca na região, além, é claro, de uma poesia voltada às dores da existência e ao subjetivismo, só fez alimentar o mito e torná-lo a principal influência da geração ultraromântica brasileira.
Duas décadas após a morte de Lord byron, a imaginação dos poetas brasileiros ainda fantasiava com uma vida de aventuras como a do poeta inglês. No entanto, o cotidiano dos jovens, especialmente daqueles jovens poetas que cursavam direito em São Paulo, podia mesmo ser consierado monótono. A São Paulo de meados do século XIX não passava de uma cidade pacata, sem as seduções da corte carioca. Suas noites frias, sua garoa constante, assim como seus poucos atrativos culturais, propiciavam o cultivo dos sentimentos que marcavam a geração ultraromântica brasileira: o spleen e o tédio.